Recentemente, foi estabelecido um novo limite para os empréstimos consignados concedidos aos beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Agora, a quantia máxima que pode ser comprometida mensalmente não pode ultrapassar 35% da renda mensal.
Isso significa que, se alguém recebe um benefício de R$ 1.000, o valor máximo da parcela do empréstimo não pode exceder R$ 350 por mês. Para aqueles com aposentadorias mais substanciais, como R$ 5.000, a parcela mensal poderia chegar a até R$ 1.750.
Proteção ao Segurado
A principal motivação por trás dessa nova regulamentação é a proteção dos segurados do INSS. Ela visa evitar que os aposentados e pensionistas comprometam uma parte excessivamente grande de sua renda com o pagamento de empréstimos.
No entanto, é crucial entender que esse novo limite pode ter um impacto significativo na capacidade de endividamento dos beneficiários.
Avaliação Financeira Prévia
Antes de solicitar um empréstimo consignado do INSS, é fundamental realizar uma análise cuidadosa das finanças pessoais. Isso envolve não apenas considerar o valor das parcelas mensais, mas também os custos totais do empréstimo.
Esses custos podem incluir encargos fiscais, como o IOF, e encargos operacionais das operações de crédito pactuadas.
De acordo com o economista Fernando de Aquino, esses custos adicionais podem elevar a taxa de juros para um pouco acima de 2% ao mês. Portanto, calcular o valor das parcelas mensais sem levar em conta os custos totais pode resultar em surpresas desagradáveis.
Cautela e Planejamento Financeiro
Outro ponto crítico é a necessidade de cautela para não comprometer o orçamento mensal. Ao contratar um empréstimo consignado, a renda mensal proveniente do INSS é automaticamente reduzida.
Além disso, juros e multas podem ser aplicados às parcelas não pagas, o que pode aumentar significativamente a dívida com o tempo.
A educadora financeira Aline Soaper enfatiza a importância de utilizar o empréstimo consignado com responsabilidade, especialmente para evitar o endividamento. Embora seja uma opção acessível para servidores públicos e aposentados, é crucial utilizá-lo com cuidado e um planejamento financeiro adequado.
Essa abordagem permitirá que os beneficiários aproveitem os empréstimos consignados de maneira responsável, evitando armadilhas financeiras.
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