A Secretaria de Saúde de Itajaí, através da Gerência de Controle de Zoonoses, divulga o segundo boletim epidemiológico de 2023 sobre a situação das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. Conforme o relatório, houve um aumento de casos confirmados da doença em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar disso, o Município apresentou diminuição de número de focos do mosquito transmissor na comparação com 2021.
O relatório, elaborado entre 01 de janeiro a 25 de fevereiro, informa que foram registrados 17 casos positivos de dengue, sendo seis importados (transmitidos fora do município), quatro casos indeterminados e sete autóctones (transmissão dentro do município). Os casos autóctones ocorreram nos bairros Cordeiros (01), Fazenda (01), Ressacada (02), São Judas (01) e São Vicente (02). O número de casos registrados ainda representa um aumento expressivo no comparativo com os casos contabilizados em fevereiro do ano passado.
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Além disso, foram registrados em fevereiro deste ano 105 focos de Aedes Aegypti em 15 bairros, uma redução de 34% em comparação com o mesmo período de 2022, quando identificou-se 161 focos. Os bairros com maior número de focos são Cordeiros (25), Praia Brava (14), Fazenda (11) e São Vicente (11).
“Com o aumento de casos, é fundamental que a população não deixe água parada e verifique seus quintais frequentemente. Manter as piscinas tratadas, eliminar tampas dos vasos de flores ou colocar areia, tampar bem as caixas d’água e guardar depósitos que possam acumular água são cuidados simples, mas de extrema importância para combater o Aedes aegypti”, explica o coordenador do Programa de Combate a Dengue de Itajaí, Lúcio Vieira.
Durante o período do relatório, não foram registrados casos positivos de chikungunya e zika vírus. Confira o boletim epidemiológico completo neste link.
Fonte: Prefeitura de Itajaí