Evite comprar modelos piratas da TV Box – A Anatel fez o recolhimento de mais de 1,4 milhão de caixas de TV piratas (conhecidas como TV Box) na última quinta-feira (10). Na ocasião também foi feito um alerta para a falta de segurança dos modelos não homologados pelo órgão e a prática do “gatonet”.
No entanto, ainda existem opções confiáveis no mercado brasileiro que podem transformar as TVs tradicionais em dispositivos inteligentes, sem o risco de serem desligadas ou de acessarem os dados pessoais do usuário. Aqui vão algumas dicas para escolher a TV Box ideal para sua casa.

Evite comprar alguns modelos de TV Box
O primeiro passo é escolher uma TV Box de uma marca conhecida como Xiaomi, Amazon, Roku, Aquário, Inova ou Intelbras. Essas TVs são equipadas com o sistema operacional Android e permitem assistir filmes e séries via streaming, com aplicativos como Globoplay, Netflix, YouTube e Amazon Prime Video.
Garanta a segurança de sua compra em lojas de confiança. É importante evitar lojas pouco conhecidas que possam oferecer produtos de procedência duvidosa ou vendidos no mercado ilegal, que geralmente não foram homologados pela Anatel. Prefira fazer sua compra em e-shops confiáveis como Amazon, Magazine Luiza, Casas Bahia ou nos próprios sites dos fabricantes.
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Confira a certificação da Anatel e garanta a segurança da sua TV Box
Existem duas formas de verificar se a TV Box é homologada e segura: verificar se consta o selo da Anatel no aparelho ou procurar a informação pela plataforma Mosaico, que foi desenvolvida pela própria agência.
Basta anotar o número da TV Box, presente na embalagem, e conferir no site (https://ctcp.org.br/sistema-mosaico-anatel/) preenchendo o campo “número da homologação/certificado”. Caso não seja certificado, as informações serão retornadas em branco ou com alguns campos destacados.
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Operação da Anatel
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estima que existam entre 5 e 7 milhões de aparelhos clandestinos usados para receber sinais de TV por assinatura e serviços de streaming ilegalmente. Essas caixas de TV piratas oferecem um serviço de TV por assinatura sem que o usuário tenha que pagar uma taxa regular ao provedor de conteúdo.
Vendidos livremente nos principais sites de e-commerce, esses aparelhos utilizam a internet para receber os sinais de TV por meio de um servidor central que “quebra” os códigos dos canais pagos. O resultado é a transmissão desse sinal para caixas clandestinas que também têm acesso ao streaming.
Sem a necessidade de assinatura, essas caixas custam em média R$ 400, segundo a agência. Este caso é diferente do funcionamento de aparelhos homologados oferecidos por empresas como Google e Amazon, que permitem “espelhar” um sinal de celular em uma TV. Esse espelhamento depende se o usuário possui um aplicativo e uma assinatura legal, por exemplo, no caso da TV por assinatura.
A agência identificou que esse dispositivo representa risco para os usuários. Isso porque os criminosos podem ter acesso aos dados da rede, incluindo informações bancárias.
A agência também identificou cinco irregularidades relacionadas ao aparelho: uso de equipamento não homologado, serviço clandestino de telecomunicações (fornece serviço de transmissão de conteúdo sem autorização), uso indevido de serviço de TV pré-paga, lesão à ordem econômica e à concorrência e risco à segurança cibernética.
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