Banido do WhatsApp – o que pode levar ao bloqueio, suspensão ou banimento de contas e perfis no aplicativo? Essa é a dúvida de muitos brasileiros! Afinal de contas, ninguém quer ficar sem WhatsApp, certo? Atualmente, o aplicativo é um dos mais importantes para a vida social dos brasileiros, sempre aparecendo nas listas de “apps mais baixados” a “plataformas mais utilizadas” pelo público nacional.
Na verdade, de acordo com uma pesquisa realizada em dezembro de 2022, o WhatsApp é a rede social mais popular do Brasil, com cerca de 168 milhões de usuários ativos! O aplicativo, inclusive, supera plataformas como Facebook e YouTube. Inúmeras pessoas utilizam o WhatsApp para trabalhar, interagir com os contatos e muito mais. Por isso, se você usa o app, deve ficar de olho para não ser banido do WhatsApp! Confira abaixo os principais erros que levam a essa ação.
Para não ser banido do WhatsApp, não finja ser outra pessoa!
Um dos principais erros (ou crimes, a depender da situação) que resultam no banimento, suspensão ou bloqueio do WhatsApp envolvem os usuários que usam o aplicativo para fingir serem outras pessoas.
Além de ferir os termos de uso do WhatsApp, ocasionando o banimento das contas, fingir ser uma outra pessoa também é considerado, pela Legislação Brasileira, crime de “falsa identidade”.
“Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem: Pena: detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave”, descreve o site oficial do TJ.
Portanto, você não pode utilizar o WhatsApp para fingir ser outra pessoa, independentemente do motivo.
Veja também: WhatsApp vai ACABAR com os áudios gigantescos? Novo recurso pode revolucionar o app
Não divulgue fake news!
Em um mundo marcado pela constante evolução tecnológica, as notícias falsas se estabelecem como um dos principais desafios da sociedade.
Afinal de contas, muitas pessoas (principalmente as que não cresceram em meio à internet e às redes sociais) têm dificuldades para diferenciar as fake news das notícias verdadeiras.
O compartilhamento de notícias falsas fere o regulamento da empresa META, que além de administrar o WhatsApp, é responsável pelo Facebook e pelo Instagram.
Logo, se você compartilhar notícias falsas nos aplicativos, poderá ter sua conta banida. Normalmente, o banimento acontece quando o mesmo usuário persiste na divulgação de fake news mesmo após receber os alertas das plataformas.
Além disso, de acordo com o Código Civil Brasileiro, quem compartilha notícias falsas (dependendo da situação) pode ser processado por três crimes: calúnia, injúria e difamação.
Sendo assim, além de ser banido no WhatsApp, quem divulga fake news pode ter que pagar multa, e até mesmo parar na cadeia.
Cuidado com os direitos autorais!
Outra ação que pode fazer um usuário ser banido do WhatsApp é o compartilhamento de arquivos protegidos por direitos autorais.
Em termos mais práticos, você não pode compartilhar filmes, séries, músicas, livros, HQs, animações, artigos científicos e outros produtos culturais (e acadêmicos) sem a autorização dos respectivos detentores dos direitos autorais.
Em alguns casos, além de ter a conta banida no WhatsApp, os usuários que cometem essa infração também podem ser obrigados a pagar multas e ressarcir o prejuízo dos autores.
As multas incidem, principalmente, nas situações em que usuários do WhatsApp compartilham obras recentes de maneira gratuita – o que prejudica os ganhos financeiros dos respectivos autores.
Você pode ser banido se tentar mudar o código fonte do WhatsApp!
Você sabia que a instalação de aplicativos terceirizados e extensões pode resultar no banimento de contas no WhatsApp?
Nas redes sociais, conteúdos do TikTok e vídeos do YouTube, muitos influencers divulgam apps que prometem mudar a cor do WhatsApp, introduzir conteúdos animados e disponibilizar funções que não existem no app original.
Porém, a instalação desse tipo de aplicativo (que na maioria das vezes é lançado como apk) descumpre o regulamento do app, podendo ocasionar o bloqueio e suspensão de contas.
Logo, para não ser banido do WhatsApp, você nunca deve instalar aplicativos terceirizados que prometem alterar o código de fonte do app. Na verdade, quem realiza essa ação pode ser banido de maneira permanente, perdendo o direito de abrir qualquer outra conta sob as mesmas credenciais.
E não é só isso! Os apks, por não contarem com a verificação de segurança das lojas oficiais de apps (como a Play Store e a App Store), podem causar danos terríveis nos celulares dos usuários.
Estes danos vão desde a instalação de programas espiões, até o roubo de informações e o sequestro de valores em contas bancárias. Todo cuidado é pouco!
Para não ser banido do WhatsApp, fique de olho nas regras da Web!
Como muitos usuários do WhatsApp já sabem, o aplicativo conta com uma versão desktop, que pode ser utilizada em computadores. Essa versão é vinculada ao WhatsApp dos smartphones, e para fazer o login no PC, os usuários devem vincular o dispositivo ao aparelho.
Se você já usa o WhatsApp Web, não deixe de conferir o regulamento completo desta versão do aplicativo.
O WhatsApp Web não pode ser utilizado para a venda de bebidas alcóolicas, o anúncio e a comercialização de animais (sejam eles exóticos ou de estimação), a promoção de jogos de azar, a venda de medicamentos, a divulgação de artigos de tabacaria (mesmo quando eles são legalizados no Brasil), a promoção de conteúdos por assinatura, a publicidade em spam, o encaminhamento de mensagens em massa e atividades criminosas em geral.
Veja também: TWITTER está COBRANDO R$ 60 dos usuários; todos terão que pagar?
Não compartilhe pornografia!
Finalmente, de acordo com a legislação brasileira, os usuários do WhatsApp não podem utilizar o aplicativo para compartilhar conteúdos pornográficos ou explícitos sem a permissão de seus respectivos criadores (ou das pessoas que aparecem nesses conteúdos).
“É crime oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio – inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática –, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia”, afirma o artigo 218-C do Código Penal.
